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1.
Arq. neuropsiquiatr ; 79(4): 290-298, Apr. 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1278385

RESUMO

ABSTRACT Background: Epilepsy affects about 50 million people worldwide and around 30% of these patients have refractory epilepsy, with potential consequences regarding quality of life, morbidity and premature mortality. Objective: The aim of treatment with antiseizure medications (ASMs) is to allow patients to remain without seizures, with good tolerability. Levetiracetam is a broad-spectrum ASM with a unique mechanism of action that differs it from other ASMs. It has been shown to be effective and safe for treating adults and children with epilepsy. Methods: This was a phase III, multicenter, randomized, double-blind, placebo-controlled trial to evaluate the efficacy and safety of levetiracetam in children and adults (4-65 years) as an adjuvant treatment for focal-onset seizures. It was conducted among 114 patients undergoing treatment with up to three ASMs. The primary efficacy analysis was based on the proportion of patients who achieved a reduction of ≥ 50% in the mean number of focal seizures per week, over a 16-week treatment period. The patients were randomized to receive placebo or levetiracetam, titrated every two weeks from 20 mg/kg/day or 1,000 mg/day up to 60 mg/kg/day or 3,000 mg/day. Results: Levetiracetam was significantly superior to placebo (p = 0.0031); 38.7% of the participants in the levetiracetam group and 14.3% in the control group shows reductions in focal seizures. Levetiracetam was seen to have a favorable safety profile and an adverse event rate similar to that of placebo. Conclusion: Corroborating the results in the literature, levetiracetam was shown to be effective and safe for children and adults with refractory focal-onset epilepsy.


RESUMO Introdução: A epilepsia afeta cerca de 50 milhões de pessoas em todo o mundo e aproximadamente 30% desses pacientes apresentam epilepsia refratária, com possíveis consequências na qualidade de vida, morbidade e mortalidade prematura. Objetivo: O objetivo do tratamento com fármacos antiepilépticos (FAEs) é permitir que os pacientes permaneçam sem crises epilépticas com boa tolerabilidade. O levetiracetam (LEV) é um FAE de amplo espectro, com mecanismo de ação único, diferente dos demais e que demonstra ser eficaz e seguro no tratamento de adultos e crianças. Métodos: Estudo de fase III, multicêntrico, randomizado, duplo-cego e controlado por placebo avalia a eficácia e a segurança do LEV em crianças e adultos (4-65 anos) como tratamento adjuvante para crises de início focal em 114 pacientes já tratados com até três FAEs. A análise de eficácia primária foi baseada na proporção de pacientes que apresentaram redução ≥50% no número médio de crises epilépticas focais semanais, durante 16 semanas. Os pacientes foram randomizados para receber placebo ou LEV, titulado a cada duas semanas de 20 mg/kg/dia ou 1.000 mg/dia até 60 mg/kg/dia ou 3.000 mg/dia. Resultados: LEV foi significativamente superior ao placebo (p=0,0031), com 38,7% dos participantes no grupo LEV e 14,3% no grupo controle que apresentaram redução das crises focais. LEV apresenta bom perfil de segurança com eventos adversos semelhantes ao placebo. Conclusão: Corroborando com os resultados da literatura, o levetiracetam mostra-se eficaz e seguro para crianças e adultos com epilepsia focal refratária.


Assuntos
Humanos , Criança , Adulto , Epilepsias Parciais , Epilepsia Resistente a Medicamentos , Qualidade de Vida , Método Duplo-Cego , Resultado do Tratamento , Quimioterapia Combinada , Levetiracetam/uso terapêutico , Anticonvulsivantes/uso terapêutico
2.
J. epilepsy clin. neurophysiol ; 14(supl.2): 46-50, nov. 2008. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-507739

RESUMO

INTRODUCTION: Renal and hepatic diseases cause seizures and patients with epilepsy may suffer from such diseases which change antiepileptic drugs (AEDs) metabolism. OBJECTIVES: To revise how seizures may be caused by metabolic disturbances due to renal or hepatic diseases, by their treatment or by comorbidities and how AEDs choice might be influenced by these conditions. RESULTS: Seizures arise in renal failure due to toxins accumulation and to complications like sepsis, hemorrhage, malignant hypertension, pH and hydroelectrolytic disturbances. Hemodialysis leads to acute dysequilibrium syndrome and to dementia. Peritoneal dialysis may cause hyperosmolar non-ketotic coma. Post-renal transplant immunosupression is neurotoxic and cause posterior leukoencephalopathy, cerebral lymphoma and infections. Some antibiotics decrease convulsive thresholds, risking status epilepticus. Most commonly used AEDs in uremia are benzodiazepines, ethosuximide, phenytoin and phenobarbital. When treating epilepsy in renal failure, the choice of AED remains linked to seizure type, but doses should be adjusted especially in the case of hydrosoluble, low-molecular-weight, low-protein-bound, low apparent distribution volume AEDs. Hepatic failure leads to encephalopathy and seizures treated by ammonium levels and intestinal bacterial activity reductions, reversal of cerebral edema and intracranial hypertension. Phenytoin and benzodiazepines are usually ineffective. Seizures caused by post-hepatic immunosupression can be treated by phenytoin or levetiracetam. Seizures in Wilson's disease may result from D-penicillamine dependent piridoxine deficiency. Porphyria seizures may be treated with gabapentin, oxcarbazepine and levetiracetam. Hepatic disease changes AEDs pharmacokinetics and needs doses readjustments. Little liver-metabolized AEDs as gabapentin, oxcarbazepine and levetiracetam are theoretically more adequate. CONCLUSIONS: Efficient seizures treatment in...


INTRODUÇÃO: Doenças renais e hepáticas causam crises epilépticas e pacientes com epilepsia podem sofrer doenças renais e hepáticas modificadoras do metabolismo das drogas antiepilépticas (DAEs). OBJETIVOS: Rever como crises epilépticas podem ser causadas pelas alterações metabólicas próprias às doenças renais e hepáticas, pelo tratamento das mesmas e de suas comorbidades e de que forma a escolha das DAEs é influenciada por estas condições. RESULTADOS: Crises surgem na insuficiência renal associadas ao acúmulo de toxinas e complicações como sepse, hemorragias, hipertensão maligna, distúrbios de pH e hidroeletrolíticos. A hemodiálise associa-se a síndrome do desequilíbrio agudo e a demência. A diálise peritoneal pode conduzir ao coma hiperosmolar não-cetótico. A imunossupressão pós- transplante renal é neurotóxica e predispõe a leucoencefalopatia posterior, linfoma cerebral e infecções. Alguns antibióticos baixam o limiar convulsivante, com risco de estado epiléptico. As DAEs mais utilizadas na uremia incluem benzodiazepínicos, etossuximida, fenitoína e fenobarbital. Ao tratar-se epilepsia na insuficiência renal, a escolha da DAE permanece função do tipo de crise, mas as doses devem ser ajustadas, sobretudo no que tange às DAEs hidrossolúveis, de baixo peso molecular, pouco ligadas a proteínas e de baixo volume de distribuição aparente. A insuficiência hepática conduz a quadros de encefalopatia que geram crises, tratados pela redução dos níveis de amônia e da atividade bacteriana intestinal, reversão de edema cerebral e de hipertensão intracraniana. DAEs como fenitoína e benzodia zepínicos são quase sempre ineficazes. Imunossupressores pós transplante hepático causam crises tratadas sobretudo com fenitoína ou levetiracetam. Crises na doença de Wilson resultam de deficiência de piridoxina dependente de D-penicilamina. Pacientes com porfiria podem se beneficiar de gabapentina, oxcarbazepina ou levetiracetam. A doença hepática altera a farmacocinética...


Assuntos
Humanos , Convulsões , Farmacocinética , Diálise Renal , Insuficiência Hepática , Insuficiência Renal , Anticonvulsivantes
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